O que são os edifícios inteligentes?

14/06/2021

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Provavelmente já ouviu falar no conceito de “edifício inteligente”, certo? É um conceito imobiliário relativamente recente. Através destes edifícios é possível otimizar os sistemas dos apartamentos, o que oferece muitas vantagens. Se está a  pensar em comprar um imóvel, seja um apartamento para a sua família ou um escritório para a sua empresa, saiba que é importante estar atento a estas alternativas.

As vantagens destes tipos de edifícios são excelentes para a sociedade e o ambiente, pelo que na Neves & Ferrão explicaremos o que são edifícios inteligentes e os principais benefícios que estes oferecem.

O conceito de Edifício Inteligente

Atualmente, os edifícios são construções complexas das estruturas aliadas à tecnologia da internet móvel e fixa. Ao longo do tempo, cada componente dentro de um desses edifícios foi desenvolvido e aprimorado permitindo que as casas modernas oferecessem múltiplas vantagens que contribuem para aumentar o nível de conforto e que pode ser obtido com cada um dos vários sistemas dentro do edifício.

Muitas empresas de construção, hoje em dia, já começam a aumentar o seu campo de visão para fora dos limites regulares de um edifício e a considerar o impacto na rede elétrica, no meio ambiente e a finalidade específica dessa propriedade (apartamentos, escritórios, estabelecimentos comerciais). É neste ponto que a inovação coloca no mercado novas alternativas imobiliárias.

Então, o que é um edifício inteligente? São propriedades que podem ser muito mais produtivas para os seus ocupantes em termos de iluminação, temperatura, qualidade do ar, segurança, saúde, entre outros. Assim, também é possível reduzir despesas do lar, bem como o impacto no meio ambiente.

Para atender a todas essas necessidades, não basta ter recursos que proporcionem conforto. Os edifícios do futuro precisam de interligar os seus sistemas de forma integrada, dinâmica e funcional. Assim, a propriedade consegue reduzir os gastos com energia e as consequências ambientais ao longo de seu ciclo de vida.

Com esse objetivo em mente, é necessário aplicar os recursos inteligentes a partir da primeira fase quando se projeta um edifício. 

Os edifícios inteligentes usam tecnologia informática para conectar uma série de sistemas que geralmente funcionam de forma independente. Graças a isso, cada sistema pode partilhar informações e otimizar o desempenho geral do imóvel.

Para que servem os edifícios inteligentes?

1. Conexão entre os sistemas do edifício

Como já foi dito anteriormente, os edifícios modernos contêm dispositivos e sistemas de controlo sofisticados que aumentam a segurança, o conforto e a produtividade dos ocupantes  desses locais. Graças ao facto de que a informação é geral e os protocolos de comunicação são bastante exclusivos, a informação flui de acordo com certos padrões. 

Em muitos aspectos, isso pode ser comparado à Internet, na qual várias redes de computadores estão conectadas a uma rede muito maior. Como consequência, obtêm-se sistemas internos que possuem um funcionamento otimizado.

Por exemplo, através de um circuito de câmaras que funciona de forma integrada, é possível ter um controlo mais completo das pessoas que entram num prédio, melhorando assim a segurança. Da mesma forma, o sistema encarregado de regular a temperatura terá um desempenho ainda mais eficiente ao incorporar os dados meteorológicos fora das instalações de forma a contribuir para a segurança dos habitantes deste edifício.

2. Contribui para maior poupança

Um edifício inteligente é considerado uma combinação de subsistemas integrados que formam um “super sistema”. Esta integração numa única plataforma pode ser usada para reduzir despesas operacionais. De que maneiras é possível pouparmos dinheiro? 

Saiba onde pode poupar mais com os edifícios inteligentes:

  • Poupança de eletricidade: Os sistemas inteligentes podem ser definidos de acordo com o perfil e necessidades dos utilizadores. O sistema de segurança interna do prédio pode desligar as luzes, de forma automática ou até à distância, quando não exista ninguém nas instalações.
  • Equipamentos de refrigeração e ventilação optimizados: Junto com o uso inteligente de energia, a ventilação é regulada com precisão para atender às necessidades dos ocupantes de forma a que se gaste mais energia.
  • Manutenção proativa dos equipamentos: Através de uma análise dos sistemas, as falhas de desempenho são detectadas e a manutenção preventiva é realizada antes de se tornar num problema que obrigue ao gasto de dinheiro e tempo.

3. Compatibilidade com o meio ambiente

Um software que permite a interação entre aplicações, denominado middleware, é responsável por recolher informações de todos os sistemas automatizados dos edifícios. Seguidamente, todos esses dados são enviados para uma única plataforma para análise sendo criados relatórios.

O resultado é um painel web que mostra detalhadamente todos os aspectos do funcionamento interno, uma das grandes vantagens de um edifício inteligente. Isto torna muito mais simples identificar os pontos onde se desperdiça mais energia, os maiores custos de manutenção e muitas outras situações que requerem atenção prioritária.

Desta forma, obtém-se assim um diagnóstico geral e em tempo real do desempenho energético do edifício, que permite reorientar ou limitar a sua utilização. Todas estas medidas de redução e uso eficiente de energia, que têm objetivos semelhantes aos de projetos ecológicos, contribuem fortemente para a sustentabilidade ambiental.

 

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